quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL:SONHO OU REALIDADE?
RESUMO:
Nesta exposição, procuro apontar alguns desafios e polaridades que
permeiam o discurso e a ação de todos aqueles que estão envolvidos com a
problemática da educação inclusiva no Brasil. Não tenho a pretensão de
validar teoricamente as constatações e inferências construídas a partir
da vivência de pessoa cega e do engajamento político em diversos setores
do poder público e da sociedade.
Os fenômenos e situações focalizados são indicadores da polaridade
entre educação inclusiva e educação especial. Nesta perspectiva,
procuro destacar os principais problemas, dificuldades e impasses presentes
no quotidiano do trabalho com pais, educadores, especialistas, gestores de
políticas públicas e outros atores sociais. Ao traçar este panorama,
apresento um breve relato de experiência com o objetivo de estimular a
reflexão acerca dos meandros e sutilezas do universo humano diante do
complexo movimento de sujeição ou de transformação da realidade.
* * * *
O discurso acerca da inclusão de pessoas com deficiência na escola, no
trabalho e nos espaços sociais em geral, tem-se propagado rapidamente
entre educadores, familiares, líderes e dirigentes políticos, nas
entidades, nos meios de comunicação etc. Isto não quer dizer que a
inserção de todos nos diversos setores da sociedade seja prática
corrente ou uma realidade já dada. As políticas públicas de atenção a
este segmento, geralmente, estão circunscritas ao tripé educação,
saúde e assistência social, sendo que os demais aspectos costumam ser
negligenciados.
A educação destas pessoas tem sido objeto de inquietações e constitui
um sistema paralelo de instituições e serviços especializados no qual a
inclusão escolar desponta como um ideal utópico e inviável. A saúde
limita-se à medicalização e patologização da deficiência ou à
reabilitação compreendida basicamente como concessão de órteses e
próteses. A assistência social traduz-se na distribuição de benefícios
e de parcos recursos, em um contexto de miséria e de privações, no qual
impera a concorrência do assistencialismo e da filantropia. Em cada um
destes setores, o foco do atendimento privilegia uma certa dimensão do
contexto de vida familiar, comunitário e social.
Para a educação, o sujeito com deficiência é um "aluno especial", cujas
necessidades específicas demandam recursos, equipamentos e níveis de
especialização definidos de acordo com a condição física, sensorial ou
mental. No âmbito da saúde, o mesmo aluno é tratado como "paciente",
sujeito a intervenções tardias e de cunho curativo, enquanto no campo da
assistência social ele é um "beneficiário" desprovido de recursos
essenciais à sua sobrevivência e sujeito a formas de concessão de
benefícios temporários ou permanentes de caráter restritivo. O que se
observa, nestes setores, são ações isoladas e simbólicas ao lado de um
conjunto de leis, projetos e iniciativas insipientes e desarticuladas entre
as diversas instâncias do poder público. Em todos os casos, percebemos
uma concepção de sujeito fragmentado, incompleto sem a necessária
incorporação das múltiplas dimensões da vida humana.
Existe uma teia de contradições e um fosso entre o discurso e a ação,
pois o mundo continua representado pelo "nós, os ditos normais" e "eles",
as pessoas com deficiência. Tais observações podem parecer pouco
otimistas e talvez o sejam por representarem a perspectiva de quem tem a
experiência da exclusão atravessada nas cenas do quotidiano e nos
descaminhos da própria existência.
Dificilmente, conseguimos abordar esta realidade sem exaltações ou
animosidades, pois o tema tem suscitado debates calorosos que trazem em seu
teor concepções divergentes e acentuam o antagonismo entre educação
especial e inclusiva. Via de regra, deparamos com argumentos que se
justificam pela análise do óbvio, isto é, pela explicitação das
dificuldades e limitações vivenciadas no contexto do sistema escolar e no
ambiente da sala de aula.
Os professores do ensino regular ressaltam, entre outros fatores, a dura
realidade das condições de trabalho e os limites da formação
profissional, o número elevado de alunos por turma, a rede física
inadequada, o despreparo para ensinar "alunos especiais" ou diferentes. Os
professores da educação especial também não se sentem preparados para
trabalhar com a diversidade do alunado, com a complexidade e amplitude dos
processos de ensino e aprendizagem. A formação destes profissionais
caracteriza-se pela qualificação ou habilitação específicas, obtidas
por meio de cursos de pedagogia ou de outras alternativas de formação
agenciadas por instituições especializadas. Nestes cursos, estágios ou
capacitação profissional, esses especialistas aprenderam a lidar com
métodos, técnicas, diagnósticos e outras questões centradas na
especificidade de uma determinada deficiência, o que delimita suas
possibilidades de atuação.
Além disso, constatamos o receio, a insegurança e a resistência dos pais
que preferem manter os filhos em instituições especializadas temerosos de
que sejam discriminados e estigmatizados no ensino regular. Muitos deles
desistiram por terem ouvido tantas vezes que não havia vaga para o seu
filho naquela escola ou que o melhor para ele é uma escola especial.
Outros insistem por convicção ou simplesmente por se tratar da única
opção no local de moradia da família, pois existem os que estão fora da
escola pelas razões aqui apontadas.
Os representantes de instituições e serviços especializados reagem ao
risco iminente de esvaziamento ou desmantelamento destas estruturas.
Trata-se de um campo de tensões no qual se manifestam o espírito de corpo
e a con(fusão) entre as estruturas e os sujeitos nelas inseridos, o que
dificulta a reflexão e o aprofundamento do debate.
Esta realidade caótica evidencia um confronto de tendências opostas entre
os adeptos da educação inclusiva e os defensores da educação especial.
Por outro lado, constatamos uma inegável mudança de postura, de
concepções e atitudes por parte de educadores, pesquisadores, de agentes
sociais, formadores de opinião e do público em geral. Estas mudanças se
traduzem na incorporação das diferenças como atributos naturais da
humanidade, no reconhecimento e na afirmação de direitos, na abertura
para inovações no campo teórico-prático e na assimilação de valores,
princípios e metas a serem alcançadas. Trata-se, portanto, de propor
ações e medidas que visem assegurar os direitos conquistados, a melhoria
da qualidade da educação, o investimento em uma ampla formação dos
educadores, a remoção de barreiras físicas e atitudinais, a previsão e
provisão de recursos materiais e humanos entre outras possibilidades.
Nesta perspectiva se potencializa um movimento de transformação da
realidade para se conseguir reverter o percurso de exclusão de crianças,
jovens e adultos com ou sem deficiência no sistema educacional.
Fonte: Elizabet Dias de Sá – Pós –graduada em Psicologia
Educacional,trabalha na Secretaria Municipal de Diretos da Cidadania e
exerce a presidência do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de
Deficiência de Belo Horizonte-MG
Gestor da Informação: Rosilene Aparecida de Brito – Coordenação da
Ação educativa pastoral
Palavra chave: educação-inclusão-realidade
Data: 18/02/2009

LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE EM BH - 26 FEV - 16H - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
A Campanha da Fraternidade de 2009 apresenta-nos como o tema Fraternidade e Segurança Pública e como lema: A paz é fruto da justiça (Is 32,17).
A CNBB pretende com esta Campanha, debater a segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social.
LANÇAMENTO EM BELO HORIZONTE -
A Arquidiocese de Belo Horizonte, por intermédio do Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, lança a Campanha da Fraternidade em Belo Horizonte na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, no dia 26 de fevereiro de 2009, às 16 horas, no Plenário Juscelino Kubitschek.
Todos estão convidados a participar deste grande momento! Veja o BLOG produzido especialmente para a Campanha da Fraternidade em Belo Horizonte.
Outras informações através do vicariato para Ação Social e Política da Arquidiocese de BH com Walkíria - 3428-8046 ou na Assessoria de Comunicação da Arquidiocese - 3269-3138.
Fonte: www.arquidiocese-bh.org.br
Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social
Palavras-chaves: Campanha, Fraternidade, Belo Horizonte
Data: 18/02/2009

QUINTA CULTURAL
O Centro Juvenil Salesiano realiza todas as quintas feiras atividades
educativas,artísticas e pastorais.
Os educandos participam de atividades na quadra,jogos no salão,aula
criativa e palestras.
Fonte: Proposta sócio educativa do Centro Juvenil Salesiano
Inserção de informação: Rosilene de Brito - CAEPS
Palavras chave: atividades,quinta cultural,educandos
Data: 18/02/2009

MÚSICA DE REFLEXÃO DO BOA TARDE DE HOJE!
Música: Brincar de viver Compositor: Gulherme Arantes Quem me chamou Quem vai querer voltar pro ninho Redescobrir, seu lugar Pra retornar E enfrentar o dia-a-dia Reaprender, a sonhar Você verá que é mesmo assim Que a historia não tem fim Continua sempre que você Responde sim A sua imaginação A arte de sorrir Cada vez que o mundo diz não Você verá Que a emoção começa agora Agora é brincar de viver Não esquecer Ninguém é o centro do universo Assim é maior o prazer Você verá que é mesmo assim Que a história não tem fim Continua sempre que você Responde sim A sua imaginação A arte de sorrir Cada vez que o mundo diz não E eu desejo amar A todos que eu cruzar Pelo meu caminho Como sou feliz Eu quero ver feliz Quem andar comigo Vem... Agora é brincar de viver Agora é brincar de viver Fonte: CD Minha História de Maria Bethânia Getor da informação: Angelo Coimbra - Secretário Palavras chave: Guilherme Arantes - Música - Brincar de viver |
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SORRIR
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TEATRO DE GRUPO: IDENTIDADE E CONFORMAÇÃO
Dentro do contexto pós-moderno no qual a sociedade contemporânea está inserida, percebemos que este sustenta a versão simplista de dizeres coloquiais como: tudo é arte, tudo é relativo, e assim se apresenta na tentativa de justificar a ausência de uma nova criação artística, algo original, que ainda não seja conhecido. Nossa sociedade está calcada na novidade e sua rápida reciclagem, "é muito mais importante comprar, ter, do que usar". O capitalismo se apropria de tudo numa velocidade estonteante, inclusive da arte, e faz com que tudo se transforme em mercadoria antes mesmo antes de estar pronto. Nesse contexto é importante abrir reflexões sobre o papel do artista, uma vez que este poderia ocupar o lugar de um sujeito que exercita e desenvolve ao máximo seu senso crítico e talvez um dos exercícios seja justamente "estar na busca do novo", buscá-lo faz parte da não instalação na hegemonia. Fazer a crítica é também uma forma e, que por sua vez, torna-se uma possibilidade de resistir ao capitalismo. Esses são exercícios difíceis, pertencentes a uma árdua tarefa que cabe aos artistas e intelectuais, ou ainda melhor a todo cidadão responsável. Afinal não se pode pensar que o estado caótico no qual a sociedade está imersa, construiu-se e organizou-se do acaso. As transformações históricas, a perda ao longo prazo dos paradigmas norteadores da vida social, os avanços tecnológicos, o avanço científico por ora importante para todos, mas que por ora é aterrorizador, as crenças distintas de religião que vão movendo a fé do cidadão, tornando a instituição igreja um mercado competitivo, as constantes novas teorias dentro dos estudos da antropologia que tenta dar conta do homem, fazem dos séculos XX e XXI, períodos que se dão dentro um marco de movimento caótico, possível de substituir pelo termo trânsito de difícil compreensão, uma vez perdida as noções de valores, de princípios, de ética e até mesmo de estética que a pouco guiava-nos. Mas, como dar conta em manter-se em exercício mediante o total declínio dos paradigmas e das identidades, que como grandes pilares sustentaram e mantiveram a sociedade? Como pensar em revolução, se hoje nos caracterizamos como indivíduos fragmentados, rompidos com os elos da história? Qual a identidade do artista ? O sociólogo Stuart Hall afirma que: A identidade preenche o espaço entre o "interior" e o "exterior"- entre o mundo pessoal e o mundo público de que projetamos a "nós próprios" nessas identidades culturais, ao mesmo tempo que internalizamos seus significados e valores, tornado-os "parte de nós", contribui para alinhar nossos sentimentos subjetivos com os lugares objetivos que ocupamos no mundo social e cultural. A identidade então costura (ou, para uma metáfora médica, "sutura") o sujeito à estrutura. Estabiliza tanto os sujeitos quanto os mundos culturais que eles habitam, tornando ambos reciprocamente mais unificados e predizíveis (HALL 1992, p 11 - 12). Nesse breve pensar sobre o indivíduo, não posso fugir em pensar um pouco sobre o ator de nosso tempo, que afinal, o fato de ser ator não o faz um extraterrestre, passível de não ser afetado pelo processo histórico.Quem é esse indivíduo que faz parte desse cotidiano pós-moderno? Como se agrupa com outras pessoas para o fazer teatral e como se coloca frente a um sistema capitalista que absorve a produção teatral ferozmente? Quais referenciais tem sustentado, o ator em seu trabalho hoje? Dentro destes questionamentos, que não tenho aqui a pretensão de dar respostas, uma questão que há tempos me interessa observar, particularmente, são as diferentes maneiras que nós teatristas encontramos de fazer teatro. Não me refiro a diferenças de estética, poética e ou de linguagem que um espetáculo possa ter do outro, e sim as diferentes maneiras que as pessoas que fazem teatro encontram para agrupar-se e gerar suas condições de trabalho e de vida. Há muitos exemplos de agrupar-se para fazer teatro, mas vou limitar-me a refletir agora sobre o conceito de companhia ou grupo estável; que está no marco de um conceito que pressupõem um trabalho em longo prazo, voltado para formação atorial, fora do eixo e dos princípios do teatro comercial, e que pressupõem um trabalho de investigação do fazer teatral. Nesta maneira de agrupar-se, pode-se encontrar diferenças entre os grupos ou companhias e são essas diferenças que definem o perfil particular de cada grupo. O fato de algumas pessoas se unirem para gerar teatro desta maneira e, que essa grupalidade se mantenha além da montagem do espetáculo, motiva e impulsiona os integrantes a pensar em outras questões relacionadas à produção e ao fato de sobreviver como grupo que tenta desenvolver um trabalho que não é somente a criação do espetáculo, é também o trabalhar para a formação do homem, buscando reconhecer suas debilidades como um meio de avançar em sua existência e na sua produção artística. Assim, cria-se um espaço onde não haverá só a preocupação de incorporar uma série de elementos técnicos relacionados ao oficio do ator e nem só para criar espetáculos. Cria-se um espaço onde a formação do ator em variados níveis e pressupõem um lugar de ampla liberdade formativa. Isto entre outros elementos é o que diferencia a idéia de estabelecer-se dentro do conceito de "teatro de grupo", falo de um conceito, porque podemos ver que sempre para a realização teatral necessita-se de um grupo de pessoas. Teatro de grupo pressupõem estabilidade de elenco, conformação de um esquema de treinamento atorial, criação de material espetacular e principalmente, busca fazer um teatro que confronta suas dificuldades e hegemonias. Assim, este teatro se dá na margem periférica, não por imposição e sim por opção, criando um espaço outro de reflexão, mas sem perder de vista seu espaço criativo e a construção do material espetacular, o desenvolvimento de ética e estética. A idéia e até mesmo o conceito de teatro de grupo com objetivo de elenco estável não é um conceito novo originado no século XX, porém aqui trataremos de ver como esse conceito foi apropriado por alguns teatristas importantes do século XX, que norteiam através de seus experimentos e registros o trabalho de muitos atores e grupos na atualidade. Stanislavski, diretor e ator russo que durante 40 anos esteve a frente do Teatro de Arte de Moscou, entendeu que, para realizar a idéia de teatro de grupo era necessário um programa centralizado e sistemático (o que já podemos chamar de treinamento) que sendo desenvolvido, permitiria ter conclusões sobre as dúvidas colocadas a prova chegando cada vez mais a uma síntese ajustada da atuação. A idéia junto a Dantchenko, era criar novas leis para o teatro russo, um teatro que estava marcado pelo contexto da Revolução Russa. Nos anos 60, a cultura de teatro de grupo vai ter fortes raízes no teatro do diretor polonês Jerzy Grotowski.Estamos aqui falando novamente de um outro contexto entre os anos 60 e 70 do séc. XX, onde as rupturas sociais, culturais, educacionais são fortes e encaminharam todo um processo de perdas de referenciais, e onde também muitos países viviam a ditadura militar. Grotowski, definiu seu trabalho pela cultura de grupo e para este definiu uma estrutura de treinamento para o ator, assim gerando um outro espaço para ator que não é só o dos ensaios, ele dizia que "havia o ensaio para o espetáculo e o ensaio que não era para o espetáculo". Era necessário um espaço de formação no grupo Este pensar sobre um espaço de treinamento para dar conta da formação do ator que já havia sido pontuado por Stanislavski na Rússia, e também pensado e estruturado por Jaques Copeau na França em sua escola, entre outros. O teatrista Grotowski, fez uso de vários sistemas como a dança, a yoga, acrobacia e outros para formular o trabalho junto aos atores, os exercícios consistiam em ser um trabalho personalizado, desenvolvido dentro de um marco grupal, viria a ser como um espelho, onde o ator pudesse ver suas limitações e reconhece-las. O encontro com as próprias limitações é um ponto difícil e complexo, porque para Grotowski sua base não esta relacionada ao ator e sua técnica e sim a pessoa, ao homem e a mulher. Assim as limitações pessoais que aparecem vão mais além de resoluções técnicas, pois trabalhar sobre elas tem haver com fundamentalmente a possibilidade de aceitá-las e de aceitar-se. O que se pode concluir da obra do autor é que a técnica então não tem nenhum valor em si mesma, se não for uma ferramenta à disposição para abrir novos lugares, ainda desconhecidos, em cada um dos atores, se não for assim não cumpre sua função. Desta maneira, o grupo se transforma, necessariamente, em um lugar onde as relações entre os integrantes não são especulativas (o que é dominante na vida cotidiana), pelo contrário, necessitam de rigor, honestidade e o constante olhar de um sobre o outro, que desfaz o auto-engano e auxilia as pessoas em não se ocultarem. Disse o diretor inglês Peter Brook a respeito de Grotowski por ocasião de tê-lo levado a Londres para trabalhar com os atores de sua companhia: Grotowski é único. Por que ? Porque ninguém mais no mundo, que eu saiba, ninguém desde Stanislavski, investigou a essência da interpretação, suas características, seu significado, a natureza e a ciência de seus processos mentais-físicos-emocionais de modo tão profundo e completo como Grotowski. Ele diz que seu teatro é um laboratório. De fato: é um centro de pesquisa. Talvez o único teatro de vanguarda cuja pobreza não é desvantagem, cuja falta de fundos não é a desculpa para soluções inadequadas que automaticamente arruinariam as experiências. No teatro de Grotowski, como em todos os laboratórios de verdade, as experiências são observadas. Em seu teatro a concentração de uma pequena equipe é absoluta, em tempo integral (BROOK, 1995, p.61). O espaço grupal, é um lugar para se retirar máscaras, nesse contexto, um trabalho de grupo desenvolve outro tipo de relação entre os integrantes e com o contexto social onde está inserido, poderíamos dizer então, que como desejou Grotowski "o grupo passa a ser uma terra fértil". Referenciando-se no trabalho de Stanislavski e tendo uma experiência pessoal com Grotowski temos ainda na mesma década o surgimento do trabalho do Italiano Eugênio Barba, que a partir deste contato funda e organiza o Odin Teatret, grupo instalado e subsidiado pelo governo da Dinamarca (importante citar que em grande maioria os centros que desenvolvem pesquisas teatrais no exterior hoje são mantidos pelo governo, e esse é um marco de grande diferença do nosso contexto no Brasil). Mais tarde um pouco Barba juntamente com o Odin, funda a ISTA (International School of Treatre Anthropology). Barba difunde em vários lugares do mundo, sua cultura de grupo e assim, os primeiros anos do Odin estão muito mais ligados a uma preocupação com experiências interculturais, do que com o feito teatral em si. Barba desenvolve com seu grupo a Antropologia Teatral que para ele é: [?] a antropologia teatral não busca princípios universais, mas indicações úteis. Ela não tem a humildade de uma ciência, mas uma ambição em relevar conhecimento que possa ser útil para o trabalho do ator-bailarino. Ela não procura descobrir leis, mas estudar regras de comportamento (BARBA,1995, p.8). O trabalho feito por Barba, teve nos primeiros anos uma preocupação em formar atores, em criar regras de trabalho, auxiliar o ator na busca de uma técnica, pois para ele o ator ocidental era desprovido de tal, ficava com seu talento ao léu, não tinha onde amparar-se para desenvolver-se. Barba buscou na cultura oriental as matrizes para seu trabalho junto aos atores do Odin, o que também só poderia acontecer dentro de um marco de grupo estável. O Odin em mais de 30 anos de carreira realizou pouquíssimos espetáculos, mas organizou uma escola que leva seus princípios mundo afora. Suas experiências na periferia, não foram longas e aprofundadas o que ocasionou apropriação equivocada de seu trabalho. Hoje há uma vasta gama de grupos que se referenciam na antropologia teatral e a tomam como uma verdade única, isso constitui o que poderíamos dizer um conceito de "seita", o que no princípio era teatro transformou-se em religião. O que por muitas vezes se faz tomar o treinamento com algo sisudo, fechado em sala, onde tudo se transforma em sagrado sem se saber o por quê. Existe uma lacuna na compreensão do contexto em que o Odin se formou, contexto este marcado muita mais pela experiência intercultural que pela produção de estética e ou poética. A primeira vista, a idéia de teatro de grupo poderia ser em tempos atuais uma boa forma do artista fazer um eficaz "nadar contra-corrente", fazendo essa oposição estaria resistindo a absorção feroz do capitalismo sob seu trabalho artístico. Porém essa idéia ganha a passos largos, uma força de bandeiras, que acaba banalizando o sentido primeiro pensado por Grotowski. Para evitarmos a banalização uma das questões que merece ser pensada é a formação do teatrista no marco grupal. O treinamento físico que faz uso de vários outros sistemas, tem como objetivo principal segundo Grotowski e Barba, tornar o corpo do ator um corpo dilatado, sensível, aberto para percepção, para o recebimento do mundo e não para desenvolvimento de habilidades físicas, nem para criação de atores virtuosos. Para o ator em seu desenvolvimento como um todo é necessário não só um treinamento físico. É necessária, uma formação contundente, não basta fazer mil coisas com o corpo, passar horas trancados em salas com treinamentos ostensivos e, por exemplo, não treinar-se em ler dramaturgia, (que parece tão óbvio), em não se manter relacionado com os elos da história, a ausência de uma formação, de um treinamento intelectual faz do artista um ser que sequer compreende sua atividade, suas posturas em relação a si, a sua criação e a sociedade. A falta deste treinamento inteiro, faz com que sejam duvidosos, esses agrupamentos relâmpagos que da noite para o dia qualquer dois que se juntam já possuem uma pesquisa, método e falam isso sempre em nome de referências, às vezes sem sequer tê-los amplamente lido e entendido. Isso denota a falta da sua identidade e a permissão imediata de colonização e instalação de mitos. Percebo que quando não há entendimento claro dos conceitos com que se quer trabalhar, as pessoas acabam sendo levadas como por uma onda, ao invés de apropriarem-se profundamente das referências pra compreende-las, absorve-las e fazer a crítica devida, e assim fazem apenas o exercício da repetição, e o trabalho se torna vazio. Creio que essa debilidade de formação ocasiona o levantar de bandeiras em nome do teatro de grupo, em nome de teatristas que se dedicaram ao aprofundamento e vivência reais desta tarefa, mas que são passíveis do questionamento.Assim o teatro de grupo ganha jargões e clichês e se transforma e corre o risco de ser totalmente absorvido pelo capitalismo, assim logo teremos as camisetas, e os broches do teatro de grupo. Mas a questão ainda está, em como a falta de esclarecimento e desenvolvimento e principalmente de formação, pode retirar de um grupo o que ele tem de mais genuíno, sua identidade. Esquecendo que o novo de hoje, precisa se dinamizar a cada dia, do contrário constituirá o estereotipo de amanhã. Um contexto grupal claro e contundente, necessita de primeira mão trabalhar dentro de um pensamento includente, dentro de uma lógica dialética, e dentro de um marco teórico que permita o indivíduo à compreensão do seu tempo, do contrário corre o risco de rodear-se dos seus iguais, afastando as diferenças o que faz cair por terra todo e qualquer discurso de "salve as diferenças", até mesmo porque a história revela ao longo dos seus acontecimentos, que este discurso serve enquanto discurso ideológico, porque na prática cotidiana revela-se que o que serve é a hegemonia de pensamento, pois isso sempre gera poder de um sobre muitos. O teatro atual que quer se dar no contexto de teatro de grupo, poder-se-ia dizer a priori, que precisa fundamentalmente, refletir sobre sua identidade, criar um real espaço de concentração das diferenças, não perder seu compromisso com o feito teatral, realizar investigação teatral e definir um marco teórico que respalde sua investigação, aprofundar seu conhecimento sobre grupalidade para que este não se confunda com conceito de seita. É muito possível que o espaço que se abre dentro de um grupo para desenvolver suas dinâmicas e sua investigação, acabe se transformando num espaço fechado pela perda de liberdade e identidade, ocasionando a produção de materiais espetaculares extremamente herméticos e a formação de servidores e não de artistas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBA, E. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. São Paulo: Hucitec, 1994. BROOK, P. O ponto de mudança: quarenta anos de experiências teatrais. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. GUINSBURG, J. Stanislavski e o teatro de arte de Moscou. Coleção Debates, São Paulo: Perspectiva, 1985. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. STANISLAVSKI, C. A preparação do ator. 14.ed. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1998 VALÉRIA MARIA DE OLIVEIRA Mestranda em Teatro / Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC; Professora da Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI; Fonte: Professora Marina Miranda - CEFAR / Palacio das Artes Gestor da Informação: Sônia Souza - Educadora de Teatro Palavras-chave: Teatro - Teatro de grupo Data: 18/02/2009 |
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INÍCIO DAS AULAS DO PRÉ-VESTIBULAR E SUPLETIVO DOM BOSCO
Teve início no dia 09/02/09, segunda-feira, as aulas do Supletivo e Pré-Vestibular Dom Bosco. Tanto os educandos quanto os educadores voluntários encontram-se motivados e perseverantes com os trabalhos que estão sendo desenvolvidos na sala de aula. O Centro Juvenil Salesiano deseja Sucesso e um Feliz 2009! Gestor da Informação: Rafael Adriano - Coordenador Supletivo e Pré-Vestibular Dom Bosco. Palavras Chave: Aulas; Pré-Vestibular; Supletivo; Educandos. |
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ABERTAS INSCRIÇÕES PARA O FÓRUM INTERNACIONAL DE JOVENS EMPREENDEDORES
As inscrições para o 1º Fórum Internacional de Jovens Empreendedores (Fije), que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março, no Expominas (avenida Amazonas, 6020, Gameleira, Belo Horizonte) podem ser feitas gratuitamente até 28 de fevereiro pelo site www.fije.com.br/site/inscricao.html. O Fije tem por finalidade discutir o tema empreendedorismo na indústria, no comércio, no agronegócio, no esporte, na educação e difundir a sua cultura como importante ferramenta de desenvolvimento econômico e social.
Nos cálculos dos organizadores do evento, 10 mil pessoas deverão participar dos debates e mesas redondas sobre empreendedorismo nos setores público, industrial, tecnológico, cultural, social, em negócios internacionais, associativismo jovem e sucessão familiar, durante três dias.
Já estão confirmadas as presenças do vice-governador Antonio Anastasia, que apresentará o painel Empreendedorismo no Setor Público, do rapper Gabriel o Pensador (A importância da Cultura na Formação do Jovem enquanto Indivíduo, Cidadão e Empreendedor/Cases de Empreededorismo no Setor Cultural), de Guilherme Enrich, sócio-diretor da Fir Capital (Empreendedorismo em Negócios Internacionais), de Laércio Consentino, presidente da Totvs (Empreendedorismo Tecnológico - Mercados Não-Explorados) e de Clodorvino Belini, presidente da Fiat na América Latina (Empreendedorismo da Fiat no Brasil).
Paralelamente às mesas redondas, serão oferecidas as oficinas: Como Captar investimento (Fundos de Investimento de Risco, Abertura de Capital), Como Montar seu Plano de Negócios, Como Montar uma Equipe Coesa, Primeiros Passos do Empreendedor e Princípios da Liderança.
O Fórum é uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do Fórum Mineiro de Jovens Lideranças, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Fonte: www.esportes.mg.gov.br
Palavras-chaves: Fórum, Internacional, Jovens Empreendedores
Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
BIBLIOTECA : ARTIGOS DISPONÍVEIS - JORNAL OPINIÃO
Jornal Opinião n. 1027
Assunto: Espiritualidade
Título : Paradigma da espiritualidade Cristã -
Autor: SANTOS, Apolônio dos -
nº: 1027
Pág. 03
Caderno: Espiritualidade - jornal opinião
Ano: 2009
Assunto: Pastoral carcerária
Título: O papel da Pastoral carcerária em busca da segurança pública
Autor: LUCCA, Raphael
n. 1027
pág: 4 e 5
Caderno: Entrevista - Jornal opinião
Ano: 2009
Assunto: Catequese
Título: Qual o conteúdo da mensagem catequética
Autor: BROSHUIS, Inês
n. 1027
Pág: 6
Caderno: Catequese - Jornal Opinião
Ano: 2009
Assunto: Evangelho de Marcos
Título: O evangelho de Marcos: movido pela compaixão
Autor: VITÓRIO, Jaldemir
n. 1027
pág: 10
Caderno: Bíblia
Ano: 2009
Assunto: Campanha da fraternidade 2009
Título: Seguro morreu de velho
Autor: MACHADO, Eduardo
n. 1028
pág. 3
Caderno: Debate - Jornal Opinião
Ano: 2009
Assunto: Educação
Título: O Brasil não terá futuro se não for através do conhecimento
Autor: LUCCA, Raphael
n. 1028
pág: 4 e 5
Caderno: entrevista - Jornal opinião - Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Ano: 2009
Assunto: Bíblia
Título: Bíblia: fonte primeira de catequese
Autor: SOUZA, Neuza Silveira de
n. 1028
página: 6
Caderno: Catequese - Jornal Opinião
Ano: 2009
Assunto: Pastoral rural
título: Onde há povo , há razão de ser pastor
Autor: LUCCA, Raphael
n. 1028
página: 8
Caderno: Atualidade - Jornal opinião
Ano: 2009
Assunto: Evangelho de Marcos
Título: O evangelho de Marcos: uma coisa inaudita
Autor: VITÓRIO, Jaldemir
n.1028
pág: 10
caderno: Bíblia - jornal opinião
Ano: 2009
A lista completa de artigos disponíveis para consulta com índice de assuntos está disponível aqui:
Clique aqui para acessá-la.
Fonte: Biblioteca do CJSBH
Inserção de informações : Adriano Goulart (Biblitoecário)
Palavras-chave: Jornal Opinião - jornal o lutador - artigos indexados

CURSO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA É A NOVIDADE DA INFORMÁTICA NO CJS EM 2009
INFORMÁTICA 2009 O curso de Informática do Centro Juvenil Salesiano resolveu inovar em seu conteúdo. No ano de 2009, os novos educandos terão uma novidade em seu aprendizado. Trata-se das aulas de Manutenção Preventiva, ou seja, um curso que dará aos educandos noções práticas de resolução de problemas antes solucionados apenas por alguém da área técnica. No curso eles aprenderão a formatar o micro, a instalar o Sistema Operacional, além de instalar todos os programas utilizados em sala pelo educador. Um grande passo para um maior desenvolvimento por parte dos educandos, que por aqui passarem, uma vez que a maioria dos cursos básicos de informática não oferece esse conteúdo específico. Mais informações no www.centrojuvenilsalesiano.com.br Boa sorte a todos os novos educandos do curso de Informática do Centro Juvenil Salesiano. Fonte: Informática Centro Juvenil Salesiano |

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
SUPLETIVO E PRÉ-VESTIBULAR DOM BOSCO DIVULGA QUADRO DE HORÁRIOS
Você pode obter esse quadro através de download .
Clique abaixo:
Supletivo Ensino Médio - 1º semestre
Pré-Vestibular
Turma 1
Turma 2
Fonte: Coordenação do Supletivo e Pré-Vestibular Dom Bosco
Inserção da Informação: Adriano Goulart
Palavras-chave: supletivo e pré-vestibular dom bosco - quadro de horários - 1º semestre

ORATÓRIO FESTIVO BARTOLOMEU GARELLI RETOMA ATIVIDADES
A Comunidade Educativa e Pastoral do Centro Juvenil Salesiano (CJS) de Belo Horizonte-MG junto com os salesianos Arildo Silva, Wagner Muniz, Francisco Cipriano e voluntários da comunidade, iniciaram o planejamento destinado à retomada das ações do Oratório Festivo Bartolomeu Garelli. O oratório funcionará a partir de 1º de março, aos domingos, de 13h às 16h30min, oferecendo espaço de socialização para crianças, adolescentes e jovens da região do Bairro Itatiaia. Para participar, basta comparecer ao Centro Juvenil Salesiano e realizar o cadastro a partir de 15 de fevereiro. O endereço é Rua Carlos Campos Motta, 575, Bairro Itatiaia. Mais informações pelo telefone (31) 3476-1122.
Palavras-chaves:Centro Juvenil Salesiano, Oratório, Festivo
Gestor da Informação: Julio Cesar dos Santos

CJS PARTICIPA DE PROJETO DA AÇÃO MINEIRA PARA A EDUCAÇÃO
Representantes do Centro Juvenil Salesiano (CJS) de Belo Horizonte-MG compareceram ao lançamento do projeto "Todos por todos: educando além da escola", coordenado pela Ação Mineira para a Educação e organizado pela FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais). O projeto oferece atividades artísticas e culturais gratuitas para crianças e adolescentes de 7 e 15 anos que estudam em escola pública. O CJS é parceiro do Senai/Cedetem, local onde acontece o curso, e encaminhará os educandos interessados em participar do projeto.
Palavras-chaves:Centro Juvenil Salesiano, Ação, Educação
Gestor da Informação: Julio Cesar dos Santos
CJS PROMOVE ENCONTRO COM VOLUNTÁRIOS
A Comunidade Educativa e Pastoral do Centro Juvenil Salesiano (CJS) de Belo Horizonte-MG recebeu, dia 5 de fevereiro, os 24 educadores voluntários de 2009 que trabalharão no Supletivo e Pré-vestibular Dom Bosco. O encontro teve como objetivo apresentar a proposta educativa e pastoral desenvolvida e também integrá-los à equipe de educadores. Durante o ano, estão previstos novos encontros destinados à formação continuada e ao fortalecimento e integração das ações de voluntariado no CJS.
Fonte: ISJB Acontece, n. 456
Palavras-chaves: Voluntários, Encontro, Centro Juvenil Salesiano
Gestor da Informação: Julio Cesar dos Santos

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
JUVENTUDE E INTERNET
"Os jovens, entre a internet e os jornais", copyright O Estado de S. Paulo / Newsday, 6/02/03
Time, Newsweek e outras revistas aumentaram as notícias sobre a vida estudantil e temas sociais, como direito ao aborto e abstinência sexual. As emissoras de televisão e rádio estão fazendo o mesmo, algumas dando mais visibilidade aos âncoras e correspondentes mais jovens. Em âmbito nacional, 41% dos jovens adultos leram um jornal diário em 2002, virtualmente sem mudanças com relação a 2001, segundo pesquisa da Scarborough Research, em Nova York.
Exemplo - A Universidade Estadual da Pensilvânia tem o antídoto para essa tendência. Entre seus alunos, nos últimos cinco anos, ler um jornal diário tornou-se um hábito, graças a um programa que, segundo especialistas, talvez tenha descoberto o segredo de inverter décadas de declínio na circulação.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
INSERÇÃO NO MERCADO DEVE FOCAR EM ENSINO MÉDIO
As ações de investidores sociais privados com foco na inserção dos jovens no mercado de trabalho devem ter como meta a formação no ensino médio. A opinião de especialistas ouvidos pelo redeGIFE segue uma lógica simples: independentemente de cursos de capacitação, não formá-los na escola significa, na prática, minar sua futura colocação profissional.
Se de um lado o mercado exige cada vez mais qualificação, a juventude parece seguir um caminho contrário. Embora seja corrente que quanto maior a escolaridade, maior a remuneração, existe um grosso de jovens que enfrenta um teto de vidro em sua formação.
"Ou você tem 11 anos de estudo ou não entra no mercado de trabalho", acredita a superintendente do Instituto Unibanco, Wanda Engel. Ela cita, por exemplo, o caso da Índia e sua discrepância com Brasil: o estágio de desenvolvimento do país e o percentual da População Economicamente Ativa (PEA) com escolaridade média no Brasil é de 16,4%; na Índia, em que o índice de analfabetismo é de 40%, esse percentual vai a 28,2.
Dados
Segundo o Censo Escolar de 2006, do Ministério da Educação (MEC), do total da população entre 15 e 17 anos (cerca de 10 milhões), 3,6 milhões matricularam-se no ensino médio – 1 milhão sequer havia concluído do ensino fundamental. Com a evasão, apenas 1,8 milhão se formou. Quando analisado o comportamento dos jovens de 18 a 24 anos, os dados são ainda mais desastrosos: 68% não freqüentam a escola. Destes, 34% sequer trabalham.
Outro dado, este do Instituto e Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que a chance de ser pobre para esse 1,8 milhão de graduandos é de 9%, Enquanto isso, para seus colegas que ficaram para trás, o percentual cresce a 40%. Com ensino superior completo, essas chances caem para 1%.
Para o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti, a questão-chave para o sucesso de um programa social voltado à juventude e seu futuro profissional está mesmo no acompanhamento escolar. "O desafio é claro. É preciso com que esse jovem se forme no ensino médio, caso contrário ele estará fadado a subemprego e sub-renda", afirma.
Um termômetro sobre o que as empresas esperam da faixa-etária vem do portal Busca Jovem. Criado no ano passado por um grupo de associados do GIFE (veja matéria), ele apoia a colocação de jovens no mercado, aproximando empregadores e organizações formadoras que trabalham com esse público, em busca do melhor aproveitamento das oportunidades de inserção.
"De setembro a dezembro de 2008, o Portal publicou cerca de 1600 vagas de emprego. A informação mais relevante é que 99% das vagas postadas por empresas e consultorias de Recursos Humanos são voltadas para jovens com Ensino Médio completo e 18 de anos ou mais", escrevem seus responsáveis, em artigo especial para o redeGIFE (leia texto).
Investimento social
O assunto é importante para investidores sociais, pois os institutos, fundações e empresas de origem privada não apenas priorizam a juventude em suas ações, como o foco de atuação é a inserção do segmento no mercado de trabalho. As conclusões são Censo GIFE 2007-2008, produto da parceira com o IBOPE Inteligência/ Instituto Paulo Montenegro e do Instituto ibi, que mapeia o trabalho de seus associados do Grupo.
O levantamento mostra que 77% da Rede atuam em programas para jovens (em pelo menos uma das três faixas etárias – de 15 a 17 anos, de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos). Destes, cerca de 80% trabalham com temas relativos à educação e formação para o trabalho.
Caso seja considerada a faixa mais ampla que tem sido definida como juventude (de 15 a 29 anos), 81% dos associados a têm como público-alvo."O tema juventude entrou na agenda política brasileira na última década, com ações de movimentos sociais e do governo. O setor privado acompanhou essa tendência, que na verdade é mundial", afirma Helena Abramo, lembrando que o ano 1985 já havia sido instituído como o Ano Internacional da Juventude, pela Organizações das Nações Unidas (ONU).
No total, são quase 600 projetos ou programas voltados especificamente para jovens, somando aqueles executados diretamente pelos associados – ou aqueles executados por terceiros e financiados por eles. O número total de jovens envolvidos nas iniciativas passa de 9 milhões (9.111.731).
Para saber, o setor privado brasileiro investe cerca de R$ 5.3 bilhões por ano no campo social, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O GIFE representa 20% desse montante, com R$1,15 bilhão (base 2007), enquanto o resto do investimento está diluído em mais de 500 mil empresas.
Evasão
No final do ano passado, o instituto Unibanco realizou o seminário "Crise de Audiência no Ensino Médio", com a participação de 42 especialistas e 356 participantes, na qual ficou explícito que a crise de audiência é apenas a ponta do iceberg ou mesmo uma forma ampla de denominar uma série de problemas envolvidos nessa etapa escolar.
Muitos palestrantes, como o economista Cláudio Moura Castro e o pesquisador Simon Schwartzman, reforçaram que o ensino médio acaba sendo o elo mais fraco do sistema educacional. Disseram tratar-se de uma crise de oportunidades, de resultados educacionais positivos, de qualidade e promoção da aprendizagem, de interesse dos alunos pelo ensino médio, de acesso e de recursos.
No final do evento, foi proposto a formação de um Grupo de Trabalho de Gestão de Conhecimento, formado pelos especialistas, pesquisadores e profissionais envolvidos com as mesmas questões que o Instituto Unibanco. "Seremos fomentadores dessa iniciativa que foi abertamente aceita pelos participantes. Este foi o pontapé inicial de um esforço maior que apenas começou", afirma Wanda Engel (Veja apresentações).
Fonte: RedeGIFE ONLINE, 09/02/2009
Palavras-Chaves: Educação, Jovens, Trabalho
Gestor da Informação: Julio Cesar dos Santos – Articulador Social

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
SELECIONADOS PARA OS CURSOS 1º SEMESTRE 2009
HORÁRIO: 15:00h
1-ANTÔNIO MARCOS DIAS ROCHA
2-CAROLINA REIS DE SÁ
3-DANIELE RAMOS DA SILVA
4-ESTANILIA CARDOSO SOUZA
5-FÁBIO ANDRADE SIQUEIRA
6-JEFFERSON FÉLIX DE SOUZA
7-JULIENE RODRIGUES VALADARES
8-LAIZA LORRANY FERNANDES DE MACEDO
9-LALESKA DE PAULA DURÃES SILVA
10-LEONARDO HENRIQUE SILVA
11-LUANA SOARES DOS SANTOS
12-LUCIANO BARBOSA GOMES FIGUEIREDO
13-LUCIMAR CRISTINA GOMES FIGUEIREDO
14-MAIRA AUGUSTA MARQUES PEREIRA
15-NAYARA POPPE SPOLADOR
16-NIAGRA DIAS ROCHA
17-POLIANA RODRIGUES DA SILVA
18-POLIANE DIAS ALMEIDA
19-PRISCILLA NAIARA DOS SANTOS
20-RENAN DA SILVA MAGALHÃES
21-RENAN RICHARD RODRIGUES DE ANDRADE
22-RHAIUREN MARTINS DE FREITAS
23-ROBERT AUGUSTO MUNIZ SOUZA
24-SHIRLEI SOUZA TIGRE
25-THAIS MOTA SILVA
26-THAIS STEPHANIE DE SOUZA SANTOS
27-THALITA FABIANE LOUREIRO LOPES
28-THAYNÊS IORRANA LIBRELON BARBOSA
29-VICTOR REIS DE SÁ
30-WESLEY SANTOS DA PAIXÃO LISTA DE ESPERA
15h
1-VIVIANE PEREIRA DUTRA
2-KETRIA LEIDIANE DA SILVA FERREIRA
3-ANA CAROLINA DE SOUZA SILVA FIEL
4-BRUNA RODRIGUES PINHEIRO5-BÁRBARA LUIZA SILVA LUNARDI
6-NAIRA PEREIRA
7-SUNAMITA CARDOSO DE SOUZA
8-MARLY CARDOSO DA CONCEIÇÃO OLIVIERA
LISTA DE ESPERA MEDIANTE ENTREGA DE DOCUMENTOS
15h
1-PALOMA ALMEIDA MENEZES
2-MICHELLE CRISTINA DIAS LAGE
3-STELLA MARES BELO DE OLIVEIRA
4-MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA TAVARES
5-TATIANE APARECIDA BERTOLINO DE OLIVEIRA
SELECIONADOS PARA O CURSO DE INFORMÁTICA HORÁRIO:
18:00h
1-ALLISSON CASTRO OLIVEIRA
2-ANTÔNIO FELIPE LIMA PENIDO
3-BRUNA CRISTINA DO NASCIMENTO
4-BRUNA DE MENEZES GONÇALVES
5-CARMEM LÚCIA ALVES SANTOS
6-DOUGLAS AUGUSTO BARBOSA MARTINS
7-EDSON EDUARDO ALVES COUTINHO
8-FABIANA FERREIRA DE SOUZA SANTOS
9-ISMAEL CARLOS PEREIRA DA SILVA
10-JANAINA JARDIM FERREIRA
11-JÉSSICA APARECIDA NASCIMENTO SOUZA
12-JÉSSICA GONÇALVES VIEIRA
13-JOSILENE MENDES DE BRITO
14-JOSIMAR MENDES DE BRITO
15-JULIANE CRISTINA MAGALHÃES DE OLIVEIRA
16-KALYNNE RODRIGUES COUTINHO
17-LILIAN DE OLIVEIRA FERNANDES
18-LUCAS ALVES DOS SANTOS
19-LUCAS KEPER DE OLIVEIRA
20-LUCILEIDE RODRIGUES DA SILVA
21-MIRIAM CRISTIAN DOS SANTOS SILVA
22-NATÁLIA ALEXANDRE BATISTA
23-NÚBIA BARROS DE ANDRADE
24-PEDRO HENRIQUE ALVES DO COUTO
25-PRISCILA FERREIRA DA SILVA
26-SIMONE MARIA DA SILVA
27-STEPHANIE QUIRINA SOUZA
28-VALDUINO FERREIRA MARTINS
29-VITOR IRADE LOPES DE OLIVEIRA
30-WESLEY MOREIRA DE SOUZA
LISTA DE ESPERA 18h
1-SARAH PEREIRA RODRIGUES BARBOSA
2-SAMARA PEREIRA RODRIGUES BARBOSA
3-DIEGO RODRIGUES DA SILVA
SELECIONADOS PARA O CURSO DE INFORMÁTICA HORÁRIO: 20:00h
1-ADENILTON APARECIDO BATISTA
2-ALLAN JOHNES ALVES
3-CASSIANE GERALDA DOS SANTOS
4-CRAICY SANTAOS DA CRUZ
5-CRISTIANE FERREIRA DE SOUZA BRITO
6-DANIELA CÁSSIA DOS SANTOS ZACARIAS
7-EDSON CLEMENTINO CONCEIÇÃO
8-FABIANO GOMES DA SILVA
9-FÁBIO JUNIOR GOMES DE ALECRIM
10-FERNANDA SILVA FIGUEIREDO
11-ILZA DO ROSÁRIO SILVA
12-IRINÉIA MOREIRA DE JESUS
13-JUCIARA RODRIGUES DE AQUINO
14-JULIANO SANTOS NUNES1
5-JUNIOR DIAS SILVA
16-LUCIANA MOREIRA DA SILVA NASCIMENTO
17-MARCOS MARINHO NOGUEIRA
18-MARCOS VINICIUS GONÇALVES DOS REIS
19-MARIANA GONÇALVES PEREIRA
20-MAXILLEN FERNANDA DE SOUZA
21-MEIRIANE ROBERTA DE SOUZA
22-MICHELE FIGUEIREDO DA SILVA
23-PAULINE ROBERTA CAETANO DOS SANTOS
24-RENATA RAMOS ROCHA
25-ROGÉRIO NERY DE JESUS
26-VALDAIANE RAMOS FIDELIS
SELECIONADOS PARA O CURSO DE TEATRO HORÁRIO: 18:00H
1-ÍCARO BRAGANÇA SOARES
2-DAYANE HELENA DE CARVALHO
3-CYNTIA LOUREIRO CARDOSO
4-RUI GUILHERME GOMES BRAGA
5-DIANA MARIA DE OLIVEIRA SILVA (MEDIANTE ENTREGA DE DOCUMENTOS)
SELECIONADOS PARA O CURSO DE CORTE E COSTURA HORÁRIO: 14:00H
1-ALESSANDRA APARECIDA LOURENÇO DIAS
2-EVA PEREIRA DE OLIVEIRA
3-GLAYS MARIA DE OLIVEIRA
4-IARA LEANDRO DOS SANTOS OLIVEIRA DE PAULA5-MARIA FRANCILENE ALENCAR DO NASCIMENTO6-RAPHAELA SAMIRA DE ALMEIDA RIBEIRO
SELECIONADOS PARA O CURSO DE CORTE E COSTURA HORÁRIO:
18:00H
1-SHIRLEY BATISTA MACHADO
2-PATRÍCIA KELE BRAZ (MEDIANTE ENTREGA DE DOCUMENTOS
3-FABIANA DOS SANTOS RODRIGUES
4-ANDREZA MOURA DE JESUS
5-MARIA PEREIRA COSTA VIANA
6-TAIANE MOREIRA DE SOUZA
7-LEILIANE PEREIRA DA SILVA
SELECIONADOS PARA SUPLETIVO MÉDIO HORÁRIO: 18:30H
1-ADÃO INÁCIO MAIRINK
2-AILTON BARBOSA DA CRUZ
3-ALVIMAR SILVA DE CASTRO
4-ANA CAROLINE DA COSTA
5-ANTÔNIO MARCOS FERREIRA DOS SANTOS
6-BRUNO DIEGO JANUÁRIO DE SOUZA
7-CÉLIA GONÇALVES BOTELHO
8-CLEIDIANE DOS SANTOS RODRIGUES
9-DÉBORA MARTINS BACELAR
10-DENIELE ALVES FERREIRA
11-EMANOEL SANTA BARBOSA
12-EMANUELA DE SOUZA RIBEIRO
13-ÉRICA VIVIANE DA SILVA
14-FÁBIA SANTOS FERREIRA
15-FABIOLA RODRIGUES MOREIRA
16-FÁTIMA DA SILVA GUEDES
17-FERANADA ATHADEU MALTA
18-FRANCISCA JOSILENE DOS SANTOS
19-GISELE DE LIMA SANTOS
20-GUILHERME PEREIRA OLIVEIRA
21-JANAINA DA SILVA
22-JONATHAN JÚNIO NETTO SILVA
23-JOSÉ CARLOS COSTA ALMEIDA
24-JULIENE CARINE DE ARAÚJO
25-JÚNIA DE FÁTIMA NETO
26-LUCILENE PEREIRA DA SILVA
27-MARIA EVANGELISTA DA SILVA
28-MARIA RODRIGUES DA COSTA
29-NATÁLIA DE OLIVEIRA SEVERO
30-NÚBIA GLEIS DE SOUZA SILVESTRE
31-OSIAS DOS SANTOS NASCIMENTO
32-POLIANE OLIVEIRA DOS REIS
33-RAFAEL RODRIGUES MENEZES
SELECIONADOS PARA SUPLETIVO MÉDIO HORÁRIO: 18:30H
34-REGIANE ANDRELINA LIMA
35-REGINA CÉLIA ZENHA SANTANA
36-RITA TEODORO DOS SANTOS
37-ROBERTA GOMES DA CRUZ
38-SIDNEI EVANGELISTA
39-SILVANI SANTOS MONTEIRO
40-SIMONE DA SILVA VIEIRA VILARREAL
41-THAYENE STEFANY ARAÚJO SOARES
42-TIAGO GOMES REIS
43-VANETE SERPA DE JESUS
44-WELITA FERREIRA GONÇALVES
45-WESLEY BERNARD ELIAS DE MOURA
46-WILLIAM SILVA DE MOURA
LISTA DE ESPERA MEDIANTE ENTREGA DE DOCUMENTOS
1-CRISTIANO BOMFIM MACEDO E SILVA
2-YURI GARGANI VIEIRA
3-VANESSA DOS SANTOS
4-RAQUEL RIBEIRO PIMENTEL
5-VINICIUS DIMAS BATISTA DE SOUZA
6-WESLEY RIBEIRO DA SILVA
7-LILIANE MOTINHA BISPOFIGUEIREDO
SELECIONADOS PARA PRÉ-VESTIBULAR HORÁRIO: 18:30H
1-ALESSANDRO JUNIOR SILVA SOUZ
2-ALEXANDRO DE AGUIAR MOREIRA
3-ALICE CRISTINA VIEIRA
4-ANA CAROLINA GONÇALVES ZOUSA SILVA
5-ANA MARIA SENA COSTA
6-ANA PAULA DE OLIVEIRA SANTOS
7-ANA PAULA GONÇALVES PEREIRA
8-ANA PAULA ROSSI
9-ARIELLE TAWANE
10-BARBARA BRUNA DE OLIVEIRA
11-BRUNA GLAUCIA
12-CARLA CRISTINA DA SILVA
13-CELINA MAIRA VIEIRA
14-CIBELE MARCIA
15-CILEIDE PEREIRA QUEIROZ
16-CLARICE GOMES
17-CRISTIANE DA SILVA
18-DANIELA DE JESUS SANTOS SOUZA
19-DANIELA MENDES
20-DANIELLE APARECIDA CAMPOS LUCAS
21-DAYANNE ESTEVES ANSELMO
SELECIONADOS PARA PRÉ-VESTIBULAR HORÁRIO: 18:30H 22-DAYANNE RUBIA VAZ DE JESUS
23-DÉBORA ALVES PEREIRA
24-DEBORA THALITA FERREIRA
25-DEBORAH CARDOSO DA CRUZ
26-DENISE MENDES
27-DIEGO RODDRIGUES LIMA
28-DOUGLAS FELIPE RUELA
29-EDIENE LUCY DA COSTA DOS SANTOS
30-EDISLANDIA NATALIA DA SILVA
31-FABIO JUNIOR ALVES DOS SANTOS
32-FERNANDA RIBEIRO DA SILVA
33-GLAÚCIA SOARES DE OLIVEIRA
34-HELEN CRISTINA FIGUEIREDO MONTES
35-HELENITA BERNRDO SALERMO36-HEVERSON SOUZA
37-HUGO CARLOS
38-IZAC BRENER ESTEVES ANSELMO
39-JAQUELINE SANTOS MAIA
40-JAQUELINE VASCONCELOS SILVA DIAS
41-JHONTHAM VAZ DA SILVA SOUZA
42-JOSIANE AUGUSTA
43-LEANDRO ROCHA POSCESCHI
44-LEIDIANE CRISTINA
45-LÍVIA DA CRUZ FERNANDES
46-LUCILENE BRUNA
47-MAIRA FERREIRA CAVALCANTE
48-MARCOS VINICIUS DOS SANTTOS
49-MARINA PARANHOS
50-MAURÍLIO CARDOSO DOS SANTOS
51-NATALIA AMORIM DA SILVA
52-NATALIA GARDENIA DE HOLANDA
53-NUTIELLE ROBERTA SOARES NOVAES
54-PAULO BATISTA DOS SANTOS
55-PRISCILA ESTELA ARAUJO QUIRINO
56-PRISCILA MOURA DE JESUS
57-RAFAEL JOSÉ VIEIRA
58-RAFAEL PEREIRA MAGALHAES
59-RAFAELA DE SOUZA RIBEIRO
60-RAYANE CRISTIANE
61-RICARDO HENRIQUE DE JESUS
62-RODRIGO MENDONÇA PRADO
63-ROZILENE BARBOSA DA SILVA
64-SAMUEL RODRIGO
65-SHIRLEY LESSA LELIS
66-SILAS COSTA SELECIONADOS PARA PRÉ-VESTIBULAR HORÁRIO: 18:30H
67-SIMONE BARBOSA DA SILVA
68-SIRLAINE GLEIXE DE SOUZA
69-VANESSA CRISTINA DE SOUZA
70-VANESSA PEREIRA BATISTA
71-VICTOR DONIZETE DE SOUZA
72-WELBER ALVES DE MOURA
73-WELLINGTON VENTURA GONÇALVES DE MOREIRA LISTA DE ESPERA MEDIANTE ENTREGA DE DOCUMENTOS 1-PAULO SÉRGIO BRAGA
2-KATLYN PEREIRA IZAIAS
3-ADENOR FELIX DOS SANTOS
4-CARLA RODRIGUES FERREIRA
5-ANA PAULA DOS SANTOS LEMOS
6-KÁTIA MENDES DA SILVA MACEDO
Fonte: Secretaria
Gestor da informação: Angelo Coimbra (Secretaria)
Palavras chave: Selecionados 2009 - Cursos - Informática - Pré-Vestibular - Teatro -Supletivo -

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
BIBLIOTECA: ARTIGOS DO JORNAL "O LUTADOR"
A partir do mês de fevereiro, iniciará um trabalho de indexação dos artigos desses jornais. O primeiro jornal a ser organizado e divulgado os seus artigos é "o lutador".
Abaixo , veja a organização dos artigos contidos nesse jornal nas edições do ano 2008 feitas pela biblioteca e disponíveis para todos os usuários.
Relação de artigos indexados pela biblioteca disponíveis aos educadores
Fonte: Biblioteca do CJSBH
Palavras-chave: Biblioteca - jornal "o lutador" - indexação
Gestor da informação: Adriano Goulart (Bibliotecário)

INSCRIÇÕES PARA OS CURSOS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
No dia 15 de março será realizado o exame de seleção, com provas de Língua Portuguesa e Matemática. As aulas serão iniciadas em maio.
O PEP oferece cursos de formação profissional aos alunos do 2º ou 3º anos do ensino médio da rede pública estadual; aos jovens e adultos que já concluíram o ensino médio, sem limite de idade, e aos estudantes do Curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA), na modalidade presencial. São 74 opções de cursos técnicos que integram o Catálogo de Cursos Técnicos da Rede, em todas as áreas do conhecimento.
O PEP vem promovendo a rápida expansão da formação profissional em nível médio em todas as regiões de Minas, aproveitando a capacidade já instalada. A estratégia de implantação abrange escolas estaduais de nível médio, escolas credenciadas (sistema S e particulares) e escolas conveniadas (federais, municipais e filantrópicas), que compõem a Rede Mineira de Formação Profissional.
Em 2009, o PEP vai contratar novas 30 mil vagas nas instituições credenciadas. No total, o programa vai oferecer 45 mil novas vagas, nas instituições credenciadas, conveniadas e nas escolas da rede estadual de ensino. O objetivo do PEP é atender à crescente demanda dos jovens mineiros por mais e melhores oportunidades de acesso à formação profissional técnica de nível médio gratuita. O programa teve início em 2008, e, este ano, totaliza a oferta de 89 mil vagas. A meta para os próximos anos é atingir 110 mil vagas.
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) divulgou a lista com as 56 instituições credenciadas de formação profissional que vão integrar a Rede Mineira de Formação Profissional Técnica de Nível Médio, do Programa de Educação Profissional (PEP). Cento e vinte e sete instituições se inscreveram para participar da seleção, que envolveu duas etapas com avaliação da idoneidade jurídica, técnica e fiscal, além de qualificação técnico-pedagógica.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-7014255.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social – Secretaria de Estado de Educação
Palavras-chaves: Programa, Educação, Profissional
Gestor da Informação: Julio Cesar dos Santos – Articulador Social

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
ABUSO SEXUAL: A IMPORTÂNCIA DE DENUNCIAR
Diariamente, casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes são vistos nas páginas dos jornais. Em grande parte deles, o abuso é cometido por um adulto mais próximo da criança do que se pode imaginar. "A família incestuosa existe em todas as culturas e níveis econômicos. Não está apenas na periferia. Quanto mais cedo se tomar consciência do fato, melhor. Muitas vezes, é preciso haver uma intervenção policial", alerta o psiquiatra José Raimundo da Silva Lippi. O psiquiatra chama atenção para a importância de todos ficarem atentos à mudança de comportamento das crianças. "As crianças costumam esconder. Mas apresentam dificuldades escolares, têm sonambulismo, são quietas, caladas", explica. Em Belo Horizonte, uma delegacia especializada criada há quatro anos recebe denúncias, realiza investigações e também oferece acolhimento às crianças, por meio de um espaço lúdico. Qualquer situação de abuso pode ser denunciada sem a identificação do denunciante. Ligue gratuitamente para o 181 (disque denúncia), 100 (nacional) ou ainda 0800 31 11 19 (direitos humanos). (O Tempo, p. 26 - Patrícia Giudice, 01/02/2008)
Fonte: Clipping Oficina de Imagens, 02/02/2009
Palavras-chaves: Abuso, Sexual, Família
Gestor da Informação: Julio Cesar dos Santos – Articulador Social
CNAS REFORÇA ANISTIA DE FILANTRÓPICAS
Ignorando a polêmica gerada no final de 2008 com a edição da Medida Provisória 446/08, a chamada MP das Filantrópicas, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) renovou o certificado de 4.100 mil entidades para o triênio (2007-2009). A renovação foi publicada no último dia 26, no Diário Oficial da União (DOU), por meio de resolução.
Para entender o imbróglio, é preciso considerar o histórico. Ao publicar a MP o governo mudou as regras para a concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas), documento que isenta de impostos 5.630 organizações registradas em todo o país – a um custo aproximado de R$ 4,4 bilhões por ano.
Na época, a medida foi considerada polêmica em dois pontos. No primeiro, a suposta "anistia" a entidades na renovação do certificado. Pela MP – e agora pela resolução do CNAS - todas as organizações que deram entrada na documentação, incluindo aquelas que estavam em suspeição para renová-la, tiveram deferimento automático de seus pedidos.
Outra discussão fundamental foi a responsabilidade de outorgar o documento, que deixa de ser do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), e passa a ser dos ministérios da Educação (MEC), Saúde (MS) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Eles darão a chancela de acordo com as especificidades de trabalho de cada entidade.
"O CNAS precisava se livrar dos processos, por essas duas razões, pois foram deferidos e ele não mais cuidará deles", explica o advogado, Eduardo Szazi, especialista em legislação do terceiro setor. Segundo ele, é preciso tomar cuidado com generalizações, já que a resolução "publicou" o deferimento de todos os processos em tramite e não apenas daqueles que estavam tendo problemas.
"A lista não compreende apenas as entidades problemáticas, mas todas aquelas que estavam com pedido em andamento, com estrita atenção à quota de gratuidade", argumenta.
O que é Cebas?
Para entender o tema é preciso saber porque o Cebas é importante. O certificado garante às entidades imunidades tributárias e, em contrapartida, elas devem oferecer à população a continuidade de serviços públicos de saúde, educação e assistência social que a estrutura governamental não consegue oferecer.
Essas entidades - geralmente hospitais, universidades e casas de assistência social - ficam livres da contribuição previdenciária patronal, equivalente a 20% da folha de pagamento, e das contribuições CSLL (sobre o lucro líquido), PIS e COFINS (9,25% sobre o faturamento).
"Mas isso não quer dizer que esse dinheiro vá direto para o bolso dessas entidades, como alguns querem fazer crer. Para conseguir o Cebas é preciso comprovar que existe um atendimento no mesmo valor isentado no imposto", afirma Szazi.
Briga Política
O anúncio da resolução levantou questionamentos no Congresso Nacional. Em novembro, o então presidente do Senado, Garibaldi Alves, já havia devolvido a MP ao Executivo, com o argumento de que a matéria não atendia os requisitos constitucionais de urgência e relevância.
Agora, foi a vez do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais (ONGs), senador Heráclito Fortes (DEM-PI), dar sua opinião sobre o tema. O senador classificou como "desrespeito ao Congresso" e "afronta ao Brasil" a decisão do governo de renovar a certificação dessas entidades.
"É uma demonstração cabal de que o governo não está preocupado com a moralidade pública. Reconhecer entidades com graves vícios administrativos é estimular a corrupção no Brasil. Este ato nada mais é que uma demonstração de que o governo defende a impunidade. É lamentável", condenou o senador, em entrevista à Agência Senado.
Já a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), vice-presidente da CPI das ONGs, identificou dupla responsabilidade sobre o assunto. "Está claro que há um equívoco pelos dois lados. O Senado precisava ter dado uma resposta. Para a senadora, com essa decisão consolidou-se "a certeza de que os membros do governo não estão preocupados com os desvios de recursos praticados por algumas ONGs".
No entanto, segundo o advogado Eduardo Pannunzio não custa lembrar que a posse do Cebas não garante automaticamente o direito à "isenção" das contribuições sociais. "Conforme esclarece a própria MP, além da certificação a entidade deve cumprir diversas outras exigências. Dessa forma, caberá à Receita Federal efetuar esse controle e, se constatado o descumprimento de quaisquer desses requisitos, lavrar auto de infração", explica.
Além disso, garante Pannunzio, a própria certificação está sujeita a cancelamento pelos ministérios, caso se verifique que a entidade deixou de atender às exigências legais.
Espera-se agora uma rápida aprovação da MP – que trancará a pauta da Câmara a partir do dia 4 - com a vitória do senador José Sarney (PMDB-AP) para a presidência do Senado. Como o político está mais afinado com as propostas do Governo Federal, ele possivelmente não criará empecilhos para sua aprovação, como fez Garibaldi Alves, no ano passado. "Isso torna improvável que a devolução da MP vingue", acredita Szazi.
Fonte: Rede GIFEONLINE, 02/02/2009
Palavras-chaves: CEBAS, CNAS, Aprovação
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