sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

TEATRO FAZ CONFRATERNIZAÇÃO

As turmas de teatro do Centro Juvenil Salesiano encerraram nessa quinta-feira, 12/11/08 o ano com grande alegria e bonita confraternização.

Apresentaram cenas que abrilhantaram os momentos de alegria.

Veja aqui as fotos

Gestor de Informações: Adriano Goulart
Palavras Chave - Teatro - Turmas - confraternização

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PRÉ-VESTIBULAR FAZ CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE CURSO

Com grande alegria, o Pré-Vestibular Dom Bosco encerrou ontem 11/12/2008 sua caminhada nesse ano. A noite, os educandos e educadores puderam confraternizar todas as alegrias que tiveram e celebrar juntos as vitórias dos educandos nos vestibulares 2009.
Veja abaixo alguns dos nossos educandos aprovados nos vestibulares para 2009:
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- Angélica – Izabella Hendrix – Nutrição
- Daniela Mendes – 1ª etapa UFMG – Letras
- Débora Correia – Puc Minas – Pedagogia / 1ª etapa da UFMG
- Elizete – 1ª Etapa da UFMG – Estatística
- Livia Fernandes – Puc Minas – Artes Visuais / 1ª Etapa da UFMG
- Maria José – Puc Minas – Psicologia / 1ª Etapa da UFMG
- Paulo Batista – Puc Minas – História / Uni BH – História / 1ª Etapa da UFMG
- Raquel – PUC Minas – Comunicação Social
- Virginia Hoffman – Pitágoras – Farmácia
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Parabéns!
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Fonte: Coordenação do Pré-Vestibular Dom Bosco
Gestor da Informação: Adriano Goulart (Site Centro Juvenil)
Palavras Chave: Pré-Vestibular 2008 - Confraternização - Aprovados 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ESCOLHIDA LOGOMARCA DOS 150 ANOS DA CONGREGAÇÃO SALESIANA

 

 
A logomarca da comemoração dos 150 anos da Congregação Salesiana está pronta. A logo foi escolhida no dia 24 de novembro, por uma comissão especial, composta pelo Reitor-mor dos salesianos, o Pe. Pascual Chávez, e membros do Conselho dos Salesianos de Dom Bosco. O autor da criação visual é Wiktorian Mikolajetz, artista gráfico polonês que vive em Berlim, Alemanha. A logo foi escolhida por seu estilo moderno e juvenil. Os rostos de todas as regiões do mundo, usados para formar os algarismos de 150, recordam a importância dos jovens na história da Congregação. A arte destaca o papel de Dom Bosco, com a sua imagem ao alto, comunicando também a proposta de santidade.


"Como Dicastério, estamos satisfeitos por esta iniciativa, tanto pelo logotipo escolhido quanto pela ampla participação", comenta o Pe. Filiberto González, conselheiro da Comunicação Social. Segundo Pe. Filiberto o Dicastério da Comunicação Social dos salesianos recebeu diversas propostas de qualidade, vindas de diversas partes do mundo.

Wiktorian, de 48 anos, visitará os lugares santos salesianos e, na primavera de 2009, passará uma semana acompanhando o trabalho dos membros do Dicastério da Comunicação Social. Em breve, no sítio
www.sdb.org, será possível baixar a logo e as suas aplicações visuais, em diversas línguas.

 



Fonte: www.rse.org.br

Palavras-chaves: Logomoarca, 150 anos, Salesianos

Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social

INCRIÇÕES PARA OS CURSOS 2009

O processo de inscrição para os cursos de informática, corte e costura, telecurso médio e pré-vestibular terá seu início no dia 06/01/2009 a partir das 14:00h.

Pré-requisitos: Para fazer a inscrição o candidato deverá ter no mínimo 14 anos, ter concluido a 4ª série do ensino primário e apresentar o documento de Identidade ou certidão de nascimento.

Clique aqui e saiba quais os documentos necessários para a análise social.

Palavras chave: Inscrições 2009 - cursos - pré-requisitos.

Responsável: Angelo Coimbra - Secretário

SOBRE O CURSO DE TEATRO 2009

Calendário Curso de Teatro 2009 - Tarde




1º Semestre - 2009




SEGUNDA


TERÇA


QUARTA


QUINTA


SEXTA


1º Módulo


14:30 às 17:00



1º Módulo


14:30 às 17:00



Reunião formativa e atendimento individual


1º Módulo


14:30 às 17:00



Planejamento


dos módulos




2º Módulo – Segunda, Terça e Quinta


Das 14:30 às 17:00



Tento a carga horária dividida da seguinte forma:


è 60 horas para expressão corporal;


è 60 horas para interpretação e improvisação;


è 30 horas de expressão vocal.



Obs.: Não abrirá vagas no inicio do ano.




Calendário Curso de Teatro 2009 - Noite



e 2 Semestre – 2009 - Noite




SEGUNDA


TERÇA


QUARTA


QUINTA


SEXTA


1º módulo


18:00 às 20:00


2º Módulo


20:00 às 22:00


1º módulo


18:30 às 21:30


2º Módulo


18:30 às 21:30


1º módulo


18:00 às 20:00


2º Módulo


20:00 às 22:00


Planejamento


dos Módulos







1º Módulo – Segunda e Quinta das 18h às 20h


Terça-feira das 18:30 às 21:30



2º Módulo – Segunda e Quinta das 20h às 22h


Quarta-feira das 18:30 às 21:30




Tento a carga horária dividida da seguinte forma:


è 60 horas para expressão corporal;


è 60 horas para interpretação e improvisação;


è 30 horas de expressão vocal.


INFORMATIVO DO CURSO DE TEATRO NOITE



Proporcionar aos educandos um curso livre de interpretação teatral e o contato inicial com a atividade voltada para as artes cênicas, de qualidade e atualizado com o mercado teatral, além de possibilitar uma melhor qualidade de vida de acordo com os objetivos do Sistema Preventivo de Dom Bosco.



Tento a carga horária dividida da seguinte forma:


è 60 horas para expressão corporal;


è 60 horas para interpretação e improvisação;


è 30 horas de expressão vocal.



Dias e horários para o primeiro semestre de 2009:


1º Módulo – Segunda e Quinta das 18h às 20h


Terça-feira das 18:30 às 21:30


2º Módulo – Segunda e Quinta das 20h às 22h


Quarta-feira das 18:30 às 21:30


Clique aqui e saiba como se inscrever


Palavras-chave: Informativo - Curso de Teatro - 2009


Responsavél: Sônia Souza


SEDESE DIVULGA RELATÓRIO QUE MOSTRA SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO ESTADO

Minas Gerais ganhou uma importante ferramenta de trabalho para disseminar ações que assegurem os direitos humanos nos 853 municípios do Estado. O relatório foi divulgado nesta terça-feira (09), pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e apresenta dados inéditos, coletados junto a instituições oficiais a partir de cinco dimensões: socioeconômica, mulher, negro, violência e criança e adolescente.

Com base nessas dimensões, a garantia dos direitos humanos foi classificada como alta garantia, boa garantia, média garantia, baixa garantia e precária garantia. Para elaboração do índice de garantia dos direitos humanos foi utilizado como modelo o Sistema Intraurbano de Monitoramento dos Direitos Humanos (SIM- DH), desenvolvido na cidade de São Paulo. Em Minas, a diferença é que o modelo foi aplicado em todos os 853 municípios. Não existe nenhum estado no país que tenha um diagnóstico de direitos humanos a partir de coletas junto a instituições oficiais.


O secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Social, Juliano Fisicaro, falou durante entrevista coletiva, que a preocupação do Governo foi elaborar um relatório com foco nas regiões como um todo. "Temos a preocupação de melhorar os municípios que estão na condição precária e baixa e aperfeiçoar os que apresentam boas condições. O Estado desenvolve várias ações voltadas para estes indicadores e o relatório é o primeiro passo para avaliação futura dessas políticas já realizadas. Não podemos pensar em cada município isoladamente, pois as políticas públicas serão direcionadas para as regiões", diz.


O subsecretario de Direitos Humanos, João Batista de Oliveira, ressaltou a importância da elaboração do relatório. "A partir de uma análise qualitativa dos dados será possível coordenar e articular o atendimento às regiões mais prejudicadas e dessa forma mudar a situação daqueles mais prejudicados".


A pesquisa será publicada a cada dois anos. A primeira servirá como parâmetro de comparação para as próximas publicações.

Negro


Analisando a dimensão negro, foi identificada um alto grau nos indicadores de direitos humanos na macrorregião Norte de Minas. Foram encontrados com precária condição apenas 3,37% dos municípios, enquanto 38% das cidades são identificadas com índices de alta garantia.


Realidade semelhante foi encontrada na macrorregião do Vale do Jequitinhonha/Mucuri, onde é considerável o número de municípios que apresentam os indicadores alto e bom (33% e 36%, respectivamente), contrastando com a quase desconsiderável incidência de indicadores de baixa ou precária garantias (3,03% e 1,52%, respectivamente).


A dimensão negro foi analisada com base em três indicadores (1° - comparação entre o percentual de negros que recebem até um salário mínimo e o percentual de não negros que recebem até um salário mínimo; 2° - total de mulheres negras de 10 a 17 anos, com filhos, em relação ao total de mulheres de 10 a 17 anos, com filhos, nos municípios; 3° - diferencial nos percentuais de analfabetos das populações declaradas negras e não negras).


Socioeconômico


Foram considerados, nessa dimensão, indicadores que incluíam aspectos relacionados a educação, emprego e renda, habitação e saúde. O resultado do relatório aponta realidades distintas em Minas Gerais. No Norte do estado, a maioria dos municípios (73%) se encontra em situação bastante vulnerável, sendo predominante a precária e baixa garantia. Na região Sul, a situação é contrária, com 37% dos municípios apresentando alta garantia.


Violência


Para o levantamento de dados de 2007 relativos à dimensão violência, foram considerados três indicadores diretamente ligados à ocorrência de homicídios e às taxas de lesão corporal: taxa de homicídios e tentativa de homicídios por local de ocorrência, taxa de registros de lesão corporal e taxa de homicídios na população masculina.

O mapa da violência mostra que a maior incidência de indicadores de alta e boa garantia está nas macro-regiões Sul (boa 32%; alta 20%), Zona da Mata (boa 20%; alta 23%) e a macrorregião Central (boa 20% e 27% alta).


Criança e adolescente

Para esta dimensão foram utilizados seis indicadores (todos de 2007): taxa de reprovação no ensino fundamental, taxa de distorção no ensino fundamental, taxa de reprovação no ensino médio, taxa de distorção no ensino médio, taxa de internação por doença e taxa de internação de crianças até 14 anos por agressão.


Com base nestes indicadores, a macrorregião do Jequitinhonha/ Mucuri possui a maioria dos índices em precária garantia (65%), 21% em baixa e apenas 6,6 dos municípios em boa garantia. Já na macrorregião Norte de Minas,12% das cidades estão com alta garantia, 14% com boa, 22% com média, 25% com baixa e 24% com garantia precária.


Mulher


Para análise da dimensão Mulher, os indicadores foram relacionados a questões sobre saúde materna, violência contra a mulher, participação da mulher no mercado de trabalho (formal e informal) e na política eleitoral, mulheres sem cônjuge e com filhos menores.


Ao visualizar os dados, observa-se, por exemplo, que na macrorregião do Alto Paranaíba, 29% de seus municípios apresentam índices de alta garantia de direitos humanos para as mulheres. Os dados demonstram ainda que 16% dos municípios desta região apresentam boa garantia; 19% média garantia; e 16% baixa garantia. Olhando para as microrregiões, Patrocínio se destaca, com 36,4% de alta garantia de direitos humanos para a mulher. A microrregião de Araxá, porém, apresenta um percentual de 30% em baixa garantia.


60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

A divulgação do relatório é uma das ações da Subsecretaria de Direitos Humanos na semana de comemoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro. A programação prevê várias ações durante toda a semana.

Também participaram da coletiva a coordenadora Especial de Política Pró-Criança e Adolescente, Fernanda Martins, a diretora do Observatório de Direitos Humanos, Raquel Brandão e a superintendente de Integração de Política de Direitos Humanos, Márcia Martini.

Fonte: www.sedese.mg.gov.br

Palavras-chaves: Relatório, Direitos, Humanos, Minas Gerais

Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social


DIREITOS HUMANOS FAZ 60 ANOS

Direitos Humanos faz 60 anos: duas histórias

Na próxima quarta-feira, dia 10, o mundo vai celebrar os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Conversando sobre a data e a evolução dos Direitos Humanos ao longo do período, aqui no retiro espiritual em que me encontro, numa fazenda em Igaratá, interior de São Paulo, Frei Betto lembrou de duas histórias emblemáticas vividas por dois colegas nossos dos Grupos de Oração.

Sei que se trata de tema delicado e polêmico, rejeitado e ainda incompreendido por boa parcela da nossa população. Mas, como integrei por mais de 20 anos, nos tempos de D. Paulo, a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, que se dedicava exatamente a defender os Direitos Humanos, não poderia deixar esta data em branco.

Por isso, relato abaixo os dramas humanos que me foram relatados por Frei Betto e qual foi a reação dos parentes das vítimas, apenas para que a gente possa refletir sobre o significado hoje dos Direitos Humanos na nossa convivência diária numa sociedade cada vez mais violenta e desumana.

São dois casos limite, eu sei, em que cada um reage de acordo com seus princípios e formação. Sem entrar no mérito, são exemplares de como cada um de nós enfrenta os seus próprios limites.

Primeira história

A irmã de G., do nosso grupo de São Paulo, saia do supermercado para pegar seu carro, um Fiat, no estacionamento. Ao abrir a porta, foi surpreendida por um sujeito bem vestido apontando-lhe o revólver e obrigando-a a subir no carro. E sumiu com ela.

Depois de ser violentada durante três dias, a vítima foi solta na periferia de São Paulo, pegou um táxi e foi para o hospital, onde chegou toda arrebentada. Algum tempo depois, o criminoso foi preso. Formado em química, já era procurado há tempos exatamente por sequestrar e violentar mulheres de Fiat em estacionamentos de supermercados.

G., que é advogado, foi chamado pelo delegado, que lhe disse:

"Taí o homem, tá na mão da gente. Escolhe o que você quer que a gente faça com ele. Esfolar, torturar, matar, o que voce pedir a gente faz".

A resposta de G.:

"Se vocês encostarem a mão neste homem, eu vou denunciá-los à Corregedoria de Polícia".

Segunda história

O irmão de T., nosso colega do grupo de Belo Horizonte, foi passar o fim de ano em sua casa de praia em Guarapari, no Espírito Santo.

Numa noite em que estavam todos reunidos, um assaltante invadiu a casa, rendeu todo mundo e levou tudo o que podia para o carro do irmão de T. , que só pediu calma e ainda o ajudou a carregar os produtos roubados. Entregou a chave do carro e, quando já ia entrar na casa, um dos bandidos voltou e lhe deu um tiro no peito. Morreu na hora.

Tempos depois, T. ficou sabendo que foi um crime quase perfeito. O assaltante era um presidiário que os carcereiros soltavam para fazer assaltos e dividir com eles o que roubava. Ninguém iria desconfiar de alguém que estava preso.

Quando o assaltante foi novamente preso, repetiu-se a cena da história anterior: o delegado chamou T. e lhe perguntou o que queria que fizessem com o assaltante. T. não admitiu que fizessem nenhuma violência contra o preso, achou achou aquilo um absurdo, deu as costas e foi embora.

A casa de praia da família foi doada pelo pai de T. ao vigário de Gaurapari, que ali instalou uma obra social.

Ao terminar de me contar as duas histórias, Frei Betto pergunta:

"Nós que tanto falamos de Ética e Direitos Humanos seríamos capazes disso?"

Deixo a resposta para os leitores do Balaio.

Fonte: colunistas.ig.com/ricardokotscho

Palavras-chaves: Declaração, Universal, 60 Anos

Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTÁRIO

Em 17 de dezembro de 1985, a Assembléia Geral das Nações Unidas criava o Dia Internacional do Voluntário para o Desenvolvimento Econômico e Social, com o objetivo de incentivar a participação voluntária em todo o mundo.

Veja nosso cartão comemorativo!

Na Resolução sobre a criação do Dia Internacional do Voluntário, a Assembléia Geral reconhece a importância do voluntário e convida a todos os setores da sociedade – Governos, organizações não-governamentais e a sociedade civil - a incentivarem e divulgarem o importante trabalho dos voluntários.

Tradução não-oficial da Resolução de criação do Dia Internacional do Voluntário.


A Assembléia Geral,

Tomando nota do informe do Administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento sobre o Programa de Voluntários das Nações Unidas e da relevante decisão do Conselho de Administração.

Considerando que os serviços de voluntários, incluído o dos Voluntários das Nações Unidas, dão uma contribuição importante às atividades de desenvolvimento socioeconômico.

Reconhecendo a conveniência de estimular o trabalho de todos voluntários, que trabalham tanto sobre em campo como em organizações - multilaterais, bilaterais ou nacionais, não-governamentais ou com apoio dos governos – e de incentivar esses voluntários, muitos dos quais prestam seus serviços a custa de consideráveis sacrifícios pessoais, a Resolução:

  • Convida aos governos a celebrar todos os anos, o 5 de dezembro, o Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Econômico e Social, e os exorta a adotar medidas para que se cobre maior consciência sobre a importância da colaboração dos voluntários, a qual estimulará mais pessoas de todas os níveis sociais a oferecer seus serviços como voluntários, tanto em seus países de origem como no estrangeiro;
  • Convida também organismos especializados, outras organizações do sistema das Nações Unidas e organizações não-governamentais que promovem serviços de voluntários, estão afiliados a esse tipo de serviços ou se beneficiam deles em qualquer forma, a que empreendam e promovam atividades para estimular um melhor conhecimento sobre a contribuição que os voluntários aportam a seu trabalho.
  • Pede ao Secretário Geral que continue promovendo em todo mundo a publicidade acerca da importante função que cumprem os serviços de voluntários.

Confira a Declaração Universal do Voluntariado

Encontre idéias para comemorar o Dia Internacional do Voluntário

Fonte: portaldovoluntario.org.br

Palavras-chaves: Voluntário, Dia, ONU

Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ANÁLISE DO TEXTO: “PRESENÇA DO NEGRO NA MÍDIA É PRECONCEITUOSA”

Analisar a presença do negro brasileiro na mídia? De que mídias estão falando? De que negro falaremos? Teremos que falar dos negros que aparecem em notícias policiais e a partir daí afirmar que a negritude é o berço da criminalidade? Não, espero que não!

Se for para falar do negro na mídia, acho que posso dar o seguinte título a este texto "Brasil o País do Carnaval". Desta forma, será impossível não falar do negro. Parece que ainda hoje a mídia continua reservando o período das festas de carnaval para mostrar na televisão e nos Meios de Comunicação em Geral (MCS) que o Brasil é um país multicultural. Carnaval é beleza, é fantasia que acaba na quarta-feira de cinzas e ai se esvai toda a magia e encanto de uma cultura. Esta é a ilusão da igualdade racial que se resume em um único momento do ano.

Reconhecemos que o povo negro vem conquistado seu espaço nos MCS. O potencial artístico, cultural e intelectual do povo negro está cada vez mais estampado na mídia. O que nos leva a acreditar que a ilusão da igualdade racial pode se tornar um dia realidade, mas ainda não conseguimos equiparar nem de longe a proporção de negros existentes em nossa sociedade com o número de negros na mídia. Ou seja, se no Brasil cerca de 47% à 50% da população brasileira se auto-declara negra/parda, então porque este mesmo percentual não está presente na mídia?

O texto "Presença do negro na mídia é preconceituosa". Oferece indícios para responder a questão acima. O negro está sim cada vez mais presente na mídia, como relata o texto, mas "o enfoque da televisão brasileira é resultado da incorporação do mito da democracia racial brasileira, da ideologia do branqueamento e do desejo de euro-norte-americanização de suas elites"[1]. Enquanto esta ideologia perdurar, continuar-se á negando e resistindo a presença do negro na mídia de forma positiva. Sobressairá o mito da democracia racial e viveremos com a doce ilusão do carnaval: "o negro é lindo, mas só no carnaval".

Dispensam comentários mais profundos, pesquisas elaboradas com o mais rigoroso método cartesiano, teorias da comunicação social para perceber que a mídia brasileira está infectada pelo racismo e pelo preconceito e que o modelo de beleza defendido ou divulgando por ela segue a rigor os padrões europeus. O fato de ter tão poucos negros como apresentadores ou atuando como personagem principal nas telenovelas ressalta bem a nossa crítica e confirma a ideologia do branqueamento.

Sem mais delongas, apesar da situação não ser a que gostaríamos que fosse como foi ressaltado ao longo de nosso discurso, a população brasileira de forma geral, vem se conscientizando dessa problemática.

Análise do texto: "Presença do negro na mídia é preconceituosa" produzido para o Curso de Capacitação e Formação para Políticas de Promoção da Igualdade Racial promovido pelo Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova (CERCUNVN).

Autor: Angelo Anderson Andrade Coimbra

Licenciado em Filosofia

Aluno do Curso



[1] Citação extraída do Livro A negação do Brasil. In: Presença do negro na mídia é preconceituosa. www.conciencia.com.br. 2003.

Palavras-chave: Negro - mídia - artigo

RESENHA DA PALESTRA: "O PAPEL DA EDUCAÇÃO"

"As escolas vêem o negro a partir da ótica da escravidão", com esta frase Marcos Cardoso, fundador do Movimento Negro de Belo Horizonte abriu sua palestra cujo tema foi "O Papel da Educação".

A frase citada acima norteou o discurso do palestrante que fez uma abordagem histórica do surgimento do povo negro africano como o berço de toda a civilização ao mesmo tempo em que relacionou os aspectos históricos com os saberes transmitidos em sala de aula. Como foi dito, o negro nas escolas parecem ter nascido escravos, este discurso introjetado nos professores quando estes ainda eram alunos perpassa várias gerações e chega aos dias atuais com mais ou menos força. Esta visão que se tem do povo negro não é mero acaso, ou seja, ela não permeia a escola simplesmente por não existir outra versão da história. Ela atende uma ideologia específica com interesses políticos e sociais, neste sentido a escola torna-se uma reprodutora destes interesses. Como se sabe, a história oficial é contada pela classe dominante que reproduz e manipula o discurso com a lógica que lhe convém.

Marcos Cardoso também abordou o envolvimento dos países, principalmente Portugal e Espanha, e da contribuição da Igreja Católica no processo de transformação do povo africano em escravo, ou seja, em mercadoria. Transformação esta que necessitava de uma justificativa moral que a Igreja soube muito bem articular.

Com a finalização da palestra, abriu-se um momento para perguntas. Destacam-se as questões que tinham como objetivo elucidar alguns aspectos da lei 10.639/2003 que inclui na grade curricular o ensino de história da África nas escolas e a lei 3627/2004 que reserva cotas para negros, índios e alunos oriundos de escolas públicas ingressarem em cursos superiores. As perguntas relacionadas a estas leis foram de fundamental importância para analisar a avaliar o impacto das mesmas na educação e como a população em geral e as instituições de ensino receberam estas leis.

A contribuição do palestrante foi de suma importância para o andamento do curso, bem como, para a construção do arcabouço teórico dos alunos. Ela abriu nossos olhares e permitiu uma visão holística do processo educacional do povo negro brasileiro perpassando o projeto de 1854 -O projeto nº1331 do referido ano estabelecia que nas escolas públicas brasileiras não seriam admitidos escravos e leprosos- passando pelo decreto nº7.031-A de 1878 -O Decreto estabelecia que os negros só poderiam estudar no período noturno até os dias de hoje com as duas leis já citadas acima.

Resenha produzida para o Curso de Capacitação e Formação para Políticas de Promoção da Igualdade Racial promovido pelo Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova (CERCUNVN)

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Autor: Angelo Anderson Andrade Coimbra

Licenciado em Filosofia

Aluno do Curso

Palavras-chave : educação - artigo - angelo

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CONHEÇA OS OBJETIVOS DO MILÊNIO

Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio, conjunto de metas que objetivam um mundo melhor, diminuir os problemas sociais e contribuir para a sustentabilidade do planeta.

 
OBJETIVO DO MILÊNIO 01: ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA

Um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a $ 1,00 (PPC paridade do poder de compra, que elimina a diferença de preços entre os países) por dia. Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade o número de pessoas que ganham quase nada e que por falta de emprego e de renda - não consomem e passam fome.

METAS:

·        Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a um dólar PPC por dia;

·        Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome.

O Brasil já cumpriu o objetivo de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo em extrema pobreza até 2015: de 8,8% da população em 1990 para 4,2% em 2005. Mesmo assim, 7,5 milhões de brasileiros ainda têm renda domiciliar inferior a um dólar por dia. Em 2005 o governo se comprometeu a reduzir o número de brasileiros em pobreza extrema a 25% do total existente em 1990 e a acabar com a fome no Brasil até 2015. Diversos programas governamentais estão em curso com o objetivo de alcançar estas metas.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Estímulo à agricultura familiar e comunitária de subsistência;

·        Combate à fome em regiões metropolitanas e rurais, através de iniciativas de voluntariado, distribuição e capacitação de mão de obra na elaboração de alimentos básicos;

·        Programas de apoio à merenda escolar;

·        Apoio a programas de educação, capacitação e inclusão digital de crianças e jovens para futura inserção no mercado de trabalho;

·        Programas de redução do analfabetismo funcional, familiar e da comunidade de interferência;

·        Apoio à geração alternativa de renda, através de estruturação de cooperativas e aproveitamento da produção em suas atividades e suporte na comercialização de excedente;

·        Implementação de políticas de diversidade, com inclusão de minorias étnicas, portadores de deficiência, outros grupos discriminados, etc.

 

OBJETIVO DO MILÊNIO 02: EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS

Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema como na Índia, que se comprometeu a ter 95% das crianças freqüentando a escola já em 2005. A partir da matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o resultado serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.

METAS:

·        Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino básico.

No Brasil, os dados são de 2005: 92,5% das crianças e jovens entre 07 e 17 anos estão matriculados no ensino fundamental. Nas cidades, o percentual chega a 95%. O objetivo de universalizar o ensino básico de meninas e meninos foi praticamente alcançado, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões norte e nordeste. Outro desafio é com relação à qualidade do ensino recebida.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Apoio a programas de criação de oportunidades e estímulo no acesso ao ensino fundamental, ou melhoria da qualidade;

·        Envolvimento direto/indireto em ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil, tanto em regiões metropolitanas, como rurais;

·        Contribuição para a melhoria dos equipamentos das escolas básicas e fornecimento de material didático e de leitura;

·        Programas de reciclagem e capacitação de professores do ensino fundamental;

·        Programas de implantação de projetos educacionais complementares, com envolvimento familiar, visando estimular a permanência do aluno na escola.

 

OBJETIVO DO MILÊNIO 03: IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER

Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as disparidades gritantes entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal será um alicerce fundamental (entre outros) para capacitar as mulheres a ocuparem papéis cada vez mais ativos tanto no mundo econômico quanto na atividade política em seus países.

METAS:

·        Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, a mais tardar até 2015.

No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego,  recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 2005, a proporção de homens trabalhando com carteira assinada era de 35%, contra 26,7% das mulheres. A participação nas esferas de decisão também é pequena: as mulheres representam 8,8% dos deputados e 14,8% dos senadores.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Implantação de programas de capacitação e melhoria na qualificação das mulheres;

·        Criação de oportunidades de inserção da mão-de-obra feminina, em atividades alternativas consideradas masculinas;

·        Incluir a valorização do trabalho da mulher em programas de diversidade;

·        Valorização de ações comunitárias que envolvam o trabalho feminino, apoiando iniciativas que promovam o cooperativismo e a auto-sustentação.

 

OBJETIVO DO MILÊNIO 04: REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL

Todos os anos 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas dirigidos não só às crianças mas a suas famílias e comunidades também.

METAS:

·        Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.

O Brasil reduziu a mortalidade infantil (crianças com menos de um ano) de 4,7% em 1990 para 2,5% em 2006. Mas a desigualdade ainda é grande: crianças pobres têm mais do que o dobro de chance de morrer do que as ricas, e as nascidas de mães negras e indígenas têm maior taxa de mortalidade. Por região, o Nordeste apresentou a maior queda nas mortes de zero a cinco anos, mas a mortalidade na infância ainda é o quase o dobro da média nacional, de acordo com o relatório Situação Mundial da Infância 2008, do Unicef.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Apoio a programas de acesso à água potável para populações carentes, principal causador das doenças infecciosas infantis;

·        Promoção de campanhas de conscientização no combate a Aids, visando a prevenção de crianças portadoras do vírus;

·        Suporte a programas de acesso, das crianças portadoras do HIV e outras doenças infecciosas, a medicamentos específicos;

·        Programas educacionais, em comunidades carentes, de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil.

 

OBJETIVO DO MILÊNIO 05: MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES

Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe morra. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será, portanto, o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.

METAS:

·        Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade materna.

Segundo o Relatório Nacional de Acompanhando dos ODMs do governo, houve uma redução de 12,7% na mortalidade materna entre 1997 (61,2 óbitos para 100 mil nascidos) e 2005 (54,3 óbitos para 100 mil nascidos), mas o próprio relatório admite que há subnotificações. Nas regiões Norte e Sudeste houve redução da mortalidade materna, mas ela aumentou no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sul no país, segundo o Unicef*.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Apoio a iniciativas comunitárias de atendimento à gestante (pré e pós-parto) e melhoria da saúde materna, fixas e ambulantes;

·        Programas de apoio à saúde da mulher, facilitando acesso a informações sobre planejamento familiar, DST, prevenção do câncer de mama, gestação de risco, nutrição da mulher e do bebê.

 

OBJETIVO DO MILÊNIO 06: COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS

Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm destruindo gerações e cerceando qualquer possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso da Aids, seja no caso de outras doenças, como a tuberculose e a malária, que ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis, parar sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.

METAS:

·        Até 2015, ter detido a propagação do HIV/Aids e começado a inverter a tendência atual;

·        Até 2015, ter detido a incidência da malária e de outras doenças importantes e começado a inverter a tendência atual.

O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a proporcionar acesso universal e gratuito para o tratamento de HIV/AIDS na rede de saúde pública. Mais de 180 mil pessoas recebem tratamento com antiretrovirais financiados pelo governo. A sólida parceria com a sociedade civil tem sido fundamental para a resposta à epidemia no país. De acordo com a UNAIDS, a prevalência de HIV no Brasil é de 0,5% e há 620 mil pessoas infectadas.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Programas de mobilização e informação no combate à Aids e outras doenças epidêmicas como malária, tuberculose, dengue, febre amarela (nas empresas e comunidade), tanto nos grandes centros quanto no interior do país;

·        Programas que facilitem o acesso aos medicamentos necessários aos portadores de HIV e à prevenção (vacinas) das demais doenças;

·        Programas de doações e distribuição de remédios às populações de risco e baixa renda;

·        Programas de prevenção na disseminação de informação sobre saúde sexual e reprodutiva para jovens e adultos, através de ações de voluntariado.

 
OBJETIVO DO MILÊNIO 07: QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao longo dos anos 90, no entanto, quase o mesmo número de pessoas ganharam acesso à água bem como ao saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente florestas, fontes energéticas, o ar e a biodiversidade e de
cuja proteção dependemos nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os indicadores identificados para esta meta são justamente "indicativos" da adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva em grande escala, assim como sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.

METAS:

·        Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais;

·        Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável segura;

·        Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados.

O país reduziu o índice de desmatamento, o consumo de gases que provocam o buraco na camada de ozônio e aumentou sua eficiência energética com o maior uso de fontes renováveis de energia. Acesso à água potável deve ser universalizado, mas a meta de melhorar condições de moradia – saneamento básico, vai depender dos investimentos realizados.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Apoio a iniciativas na implementação de práticas ambientais sustentáveis e responsáveis, através da conscientização e disseminação das informações nas escolas, comunidades, empresas;

·        Programas de mobilização coletiva para estímulo à reciclagem e reutilização de materiais;

·        Ações de Voluntariado na comunidade com vistas à educação e sensibilização da população, com interferência direta nas associações e órgão representativos, escolas, parques, reservas, etc.;

·        Suporte a projetos de pesquisa e formação na área ambiental;

·        Promoção de concursos internos ou locais que estimulem o debate e a conscientização individual sobre o meio ambiente e a importância da colaboração de cada um;

·        Desenvolvimento de programas parceiros no tratamento de resíduos procurando reverter o resultado em benefício de comunidades carentes;

·        Promoção de "econegócios" (negócios sustentáveis), que preservam gerando ocupação e renda e melhorando a qualidade de vida das populações.

 
OBJETIVO DO MILÊNIO 08: TODO MUNDO TRABALHANDO PELO DESENVOLVIMENTO

Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos Países Pobres Muito Endividados (PPME). Os objetivos levantados para atingir esta meta levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento em qualquer sentido que seja da imensa maioria dos países do sul do
planeta. Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para grandes países e empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.

METAS:

·        Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsível e não discriminatório;

·        Atender as necessidades especiais dos países menos desenvolvidos;

·        Atender às necessidades especiais dos países sem acesso ao mar e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento;

·        Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento, mediante medidas nacionais e internacionais de modo a tornar a sua dívida sustentável a longo prazo;

·        Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo;

·        Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preços acessíveis, nos países em vias de desenvolvimento; em cooperação com o setor privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial das tecnologias de informação e de comunicações.

O Brasil foi o principal articulador da criação do G-20 nas negociações de liberalização de comércio da Rodada de Doha da Organização Mundial de Comércio.  Também se destaca no esforço para univesalizar o acesso a medicamentos para a Aids. O país é pró-ativo e inovador na promoção de parcerias globais usando a Cooperação Sul-Sul como veículo.

EXEMPLOS DE POSSÍVEIS AÇÕES EMPRESARIAIS E ASSOCIATIVAS COM O PODER PÚBLICO, ONGS, GRUPOS REPRESENTATIVOS LOCAIS E FORNECEDORES:

·        Programas de apoio à formação e capacitação técnica profissional dos jovens menos favorecidos, visando sua inclusão no mercado de trabalho, que podem ser desenvolvidos nas empresas, associações e comunidade;

·        Mobilização de voluntários para criarem situações de aprendizagem e gestão em suas áreas de formação;

·        Apoio a programas de geração de novas oportunidades de absorção e recrutamento de jovens nas pequenas e médias empresas;

·        Apoio a programas de parceiras para a inclusão digital da população menos favorecida;

·        Programas de formação e disseminação das novas tecnologias, em especial, da informação, que promovam também a inclusão de portadores de deficiência;

·        Doações de equipamentos novos ou usados a escolas, bibliotecas, instituições voltadas ao atendimento a menores e jovens carentes;

·        Estímulo a programas que contemplem o empreendedorismo e auto-sustentação;

·        Ações que promovam a inserção das comunidades carentes na cadeia produtiva, através de financiamento direto de suas atividades, com a disponibilização alternativa da política de microcrédito.

Fontes: www.redemgcidadania.org.br , www.pnud.org.br

Palavras-chaves: Objetivo, Milênio, Brasil

Gestor da Informação: Julio César dos Santos – Articulador Social